Desenvolvimento Humano

Facilitação de processos de autodesenvolvimento

“Conhece-te a ti mesmo” está presente na entrada do templo de Delfos. Isso demonstra que o humano já sabia, desde a Antiguidade, a importância de mergulhar profundamente em si e se Autoconhecer.
Podemos fazer isso de duas formas: começando pelos cuidados do corpo em direção à consciência ou partindo da consciência ao corpo trazendo saúde.

Quando falamos em corpo é preciso ter em conta a atuação do nosso corpo vital, responsável pela nossa vitalidade. Ele também está relacionado à nossa memória. Portanto, quando fazemos qualquer tipo de processo terapêutico, no qual acessamos nossa memória autobiográfica, estamos organizando a mente e, consequentemente, para o âmbito vital.
Por essa razão, o autoconhecimento pode ser considerado um processo de saúde mental, emocional e físico.

O trabalho do terapeuta representa atenção e qualidade de presença; nossos ouvidos se tornam como cálices vazios onde o outro pode se derramar; fazemos isso ao nos colocarmos através de um estado de total abertura.

Nesse espaço de escuta profunda, o outro pode ouvir sua própria voz e suas próprias palavras organizam sua consciência. Lanço mãos de instrumentos como perguntas reflexivas e circulares, constelação familiar ou empresarial, práticas meditativas, mindfulness and compassion, psych-k, neurolinguística, dentre outras; mas sempre incluindo o corpo e procurando o que suas sensações querem nos contar naquele encontro. É um processo de profundo respeito ao ser humano e ao seu processo de desenvolvimento.

Em todos os processos, as constelações sistêmicas, Antroposofia, neurociência e Medicina Chinesa são fios condutores que me ajudam a trilhar, de maneira segura, o campo de informação que se abre a cada encontro. Dessa troca profunda entre dois seres, naturalmente, saem as respostas sobre as questões mais profundas que habitam em nós. Essa magia tem nome: consciência.

“Conhecendo o mundo, o ser humano conhece a si próprio, e conhecendo a si próprio, o mundo lhe é revelado”

Rudolf Steiner

Educadora Parental

Através dos desafios intrínsecos à Parentalidade, conduzo os pais em processos autobiográficos, promovendo reflexão e mostrando as intersecções com as biografias de seus filhos. Ao acolher nossa história, com autoaceitação e compaixão por nossa infância, ganhamos integridade e confiança. Isso permite nos apropriarmos do papel de autoridade amorosa para nossos filhos e essa verdade interior se reflete como força para atuarmos de forma autêntica, leve e criativa.

Não há, basicamente, em nenhum nível uma educação que não seja a autoeducação. Toda educação é autoeducação e nós, como educadores, somos apenas o ambiente da criança se educando a si própria. Devemos criar o ambiente mais propício para que a criança se eduque junto a nós, da maneira como ela precisa se educar por meio do seu destino interior.”

Rudolf Steiner – palestra de 20/4/1923, GA 306)”