“Conhece-te a ti mesmo”
Assim estava escrito na entrada do templo de Delfos. O ser humano já sabia, desde tempos antigos, a importância de mergulhar profundamente em si, Autoconhecer-se… conhecer a si mesmo. Podemos fazer isso de duas formas, começando pelos cuidados do corpo em direção à consciência ou, também, partindo da consciência e, assim, igualmente, chegar no corpo, trazendo saúde.
Quando falamos em corpo, é preciso ter em conta a atuação do nosso corpo vital, responsável por nossa vitalidade. Ele está, também, relacionado à nossa memória, portanto, quando fazemos qualquer tipo de processo terapêutico, no qual acessamos nossa memória autobiográfica, estamos trazendo organização para a mente e, consequentemente, organizando o âmbito vital. Por isso, autoconhecimento pode ser considerado um processo de saúde mental, emocional e, também, físico.
Um espaço para promover experiências onde cada indivíduo possa ganhar consciência sobre sua vida. A partir de perguntas reflexivas e circulares sobre a biografia do indivíduo lanço mão de artifícios como, constelação familiar, empresarial, práticas meditativas, mindfulness and compassion, psych- k, neurolinguística, experiência somática, pinturas. O objetivo é a observação fenomenológica, em busca da essência de sentimentos e pensamentos que nos atravessam no dia a dia e funcionam como gatilhos emocionais. O olhar está na emoção, mas sempre incluindo o corpo e procurando o que as sensações querem nos contar naquele encontro.
É um processo de profundo respeito ao ser humano e ao seu processo de desenvolvimento. Em todos os processos, constelações sistêmicas, Antroposofia, neurocîencia e Medicina Chinesa são fios condutores que me ajudam a trilhar, de maneira segura, o campo de informação que se abre a cada encontro. Dessa troca profunda entre dois seres, naturalmente, saem as respostas sobre as questões existenciais que habitam em nós. Essa magia que acontece chama-se consciência.