O ano comercial praticamente acabando e começamos a entrar cada vez mais na introspecção que este momento nos convida. Para minha vida, as retrospectivas são a melhor ferramenta de autoconsciência. A partir dela, entramos em contato como telespectadores da nossa vida, e não mais envolvidos pela emoção dos momentos, podemos contemplar saudavelmente as situações e refletir sobre nossos atos, o dos outros e formar um juízo, ampliando a consciência e pontos de vista sobre um mesmo tema.
Faço isso todas as noites, quase sem exceção, também depois de uma viagem ou, como nesse caso, no fim do ano, como um balanço.
Mas tem um porém, começamos de trás para frentes, do presente em direção ao mais antigo e vamos tentando nos conectar às vivências e emoções que experienciamos.
Quando fazemos abrangendo um longo período, é um grande desafio, mas não desanime.
Comece por esse mês e vá voltando em fatos marcantes de cada mês anterior, valem viagens aniversários, eventos, fatos marcantes que saltam à memória. Através dos marcantes, vamos entrando em detalhes, naturalmente.
E se não conseguir lembrar tudo, não se preocupe! Deixe um caderno perto ou no celular e durma uma noite com a intenção de lembrar mais. Verá que nos próximos dias as memórias surgirão, mesmo que fora de ordem.
É seu inconsciente ajudando você.
O intuito não é lembrar de detalhes, mas destacar as “pedras preciosas” a serem guardadas desse ano, até os eventos considerados ruins, podem ganhar novas lentes quando os contemplamos mais de longe.
A partir dessa vivência, estamos mais aptos para, no segundo momento, fazer o ritual de intenções para o novo ano.
É importante essa espécie de limpeza no estoque e verificar o que precisa descartar ou repor, isso ajuda a planejarmos o novo ciclo mais conscientes.
Comente, queremos ouvir você.
Acreditamos que a troca é fundamental para evolução da nossa consciência.
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